As Crônicas da Terra do Lago

As Crônicas da Terra do Lago - O primeiro ministro - Um reino oprimido por um impiedoso invasor em uma terra distante. Magia e aventura por entre florestas e castelos na busca da jovem princesa Diana por seu reino perdido.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

As crônicas da Terra do Lago - O primeiro ministro


A vida seguia seu curso na cidadela de Esferal, capital do reino da Terra do Lago. O rei Darel estava feliz com o nascimento da princesa Diana, sua única filha e herdeira, e o Primeiro Ministro Quiron mantinha o reino em equilíbrio e prosperidade. Entretanto as sombras do exercito inimigo do impiedoso Magnus avançavam sorrateiramente sobre eles. Numa única batalha conseguiram destruir as defesas de Esferal e com o cruel assassinato do rei a Terra do Lago foi jogada nas mãos do sanguinário invasor.

Porém, na calada da noite, Quiron consegue fugir do castelo com sua filha Selene e a pequena Diana, salvando assim a princesa da morte certa. Procurando abrigo nas cordilheiras, em busca da ajuda dos antigos magos da floresta, Quiron tenta proteger a princesa, mas conseguirá o fiel ministro manter a princesa a salvo da tirania de Magnus?
As crônicas da Terra do Lago
Vamos acompanhar essa aventura!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Poemas da lua - Sentimentos

Sentimentos

Não posso crer que te perdi
Na imensidão da luz da lua
Não posso crer que vou partir
E desistir da sua procura

Como se pode nessa vida
Viver assim em desalento
E como eu posso nessa ida
Sobreviver ao meu contento

Se a feliz doce lembrança
Do teu sorriso guardo ainda
A dar-me nova esperança
A esperar de novo a vinda

Se triste sigo o meu caminho
Não vejo o chão de turvas flores
A parecer-me enfim um ninho
A acalmar-me dessas dores

Difícil é ver o meu destino
A separar-se assim do teu
E ter-me a vista o desatino
Não ver a luz dos olhos teus

domingo, 23 de outubro de 2011

Emoções

Poemas da Lua - Emoções

Uma sombra sobre a terra
Um tênue vento no mar
A beleza na esfera
Que brilha no teu olhar

Pudera ver novamente
A clara luz dos teus olhos
Um sopro para o presente
Que varra os assombros que olho

Pudera ver o teu rosto
A se iluminar num sorriso
E espantar o desgosto
De ter que ir ao passadiço

Mas a emoção impera
A dor se torna mais forte
Nem a lua ou a esfera
Pode me livrar dessa sorte

Iracy Araujo

domingo, 9 de outubro de 2011

Noite de autógrafos - Livraria Saraiva Recife











A estrada azul

Poemas da Lua - A estrada azul

Iracy Araujo

Dentre as ondas de alto mar
A escuridão me alcança
A imensidão do olhar
A dor espanta a bonança

Se posso então me achar
Na escuridão desse véu
A plena luz encontrar
Dentre as brumas desse céu

Por certo o mundo se encanta
Num permeio de aventura
Na terra a flor que canta
A desabrochar na ternura

Mas a vida em alto mar
Segue sem rumo ou destino
E penso sempre em achar
A doce paz do teu ninho

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Poemas da Lua - Turbilhão

Turbilhão

As vezes a noite me alcança
Dentre um turbilhão de sentimentos
E por entre a espada e a lança
Posso reviver o momento

Dentre as estrelas do céu
Posso enfim me lembrar
E ao cair nesse fel
Busco não me encontrar

Por certo a noite ao léu
Faz a dor em mim aumentar
E a me esconder nesse véu
Posso o ardor controlar

Mas quem sabe a lua no céu
Possa me iluminar
E no meio de um grande escarcéu
Eu  possa enfim te encontrar

Iracy Araujo

terça-feira, 27 de setembro de 2011

As crônicas da Terra do Lago

Um reino mágico, em um mundo distante. A Terra do Lago está em paz e feliz com o nascimento da herdeira do trono, mas as sombras de um impiedoso inimigo avaçam sorrateiramente sobre o reino ameaçando a paz e a segurança de todos. Conseguirá o fiel ministro proteger a princesinha.
As crônicas da Terra do Lago - O primeiro ministro
Editora Novo Século

Poemas da Lua - A escuridão da floresta

A escuridão da floresta
A belo luar se espalha
Pela relva da floresta
A sentir a dor, a talha
Perdi-me de ti nesta fresta

Pudera a noite enfim
Dos seus dominios terminar
E a beleza do carmim
Do nobre sol se levantar

Mas a escuridão impera
Dentre as folhas desta mata
E a incerteza prolifera
Num murmurio da cascata

Se dentre a vida perco o rumo
A escuridão ao meu redor
Posso  enfim sentir teu prumo
A me prender como um anzol

Iracy Araujo

domingo, 28 de agosto de 2011

Poemas da Lua - O tempo

O tempo
Iracy Araujo

Breve tempo que me aguarda
Nas estradas de acolá
E a noite enluarada
Não deixará de brilhar

Quem sabe o tempo é bondoso
E pode me deixar ficar
Um pouco de luz e consolo
Para meu corpo descansar

Mas decerto que esta estrada
Vem ao deserto cruzar
E a amargura da jornada
Faz minh'alma reclamar

Se longe são só sentimentos
Um rio de lamentações
O desfecho do tormento
À procura de ilusões

Se posso um dia encontrar
Toda a paz que eu procuro
E na plácida luz me deitar
E te achar em meu futuro

domingo, 7 de agosto de 2011

Poemas da Lua - Eternidade

Eternidade - Iracy Araujo

A brisa que o teu sonho embala
Doce silêncio neste catavento
A beleza penetra na sala
E espalha ao vento meu dicernimento

Doces lembranças vem a tona
Desesperanças teimam em aparecer
Os olhos claros que hoje me assombra
Vislumbram a luz de um alvorecer

Triste destino é não ter a lua
No alto céu a me proteger
O belo vento a perseguir na rua
Toda a poeira do amanhecer

Sei que no fundo tudo são impressões
Desde a lua até o sol nascer
A eternidade dessas emoções
Só pode enfim a dor se desfazer

domingo, 31 de julho de 2011

Poemas da Lua - O som da floresta

O som da floresta

A lua vai a contento
Na densa  sombra emplumada
No doce som renascendo
A fresta relampejada

Perdera a vida o tormento
Da noite enluarada
A se encontrar nesse vento
A terra despreparada

Se posso então procurar
Na floresta do destino
Essa flecha a me lançar
A doce luz do destino

Vou pelos bosques caminhar
Buscando em vão o entardecer
Os sonhos não vão me alcançar
Posso enfim me esquecer

Poemas da Lua - As pedras

As pedras

Não posso crer que nesse ponto
No confronto em que estou
Posso encontrar o pressuposto
Dentro do ponto aonde vou

Por certo estas simples palavras
Vão se perder pelo caminho
De duras pedras a estrada
A percorrer o frio vazio

Mas em meu céu encontro a lua
A dar-me luz no desatino
De esquecer que ainda sou tua
A me perder de meu destino

Tristes lembranças da janela
O céu nublado a me alcançar
A esperança desespera
Não pude deixar-me ficar

Vou entre pontes e moradas
A procurar um novo rio
A esperar minha alvorada
Deixar à lua o seu vazio

Iracy Araujo

Poemas da Lua - O tempo do vento

O tempo do vento
Em uma noite tão clara
Por certo podemos achar
Por entre as dobras da folhas
Um pedaço do luar

Dentre as sombras que permeia
Os versos que posso achar
Esta a pureza que volteia
No espaço deste cantar

Entre os olhos da noite
Buscando a luz encontrar
Percebo a dor no açoite
Do frio que em meu corpo está

E embora possa o tempo
Nunca deixar de passar
Quem sabe com esse vento
Possa meu tempo voltar


Iracy Araujo

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Poemas da Lua - A Luz

A luz

Quando tua luz brilhar em mim
Dentro da paz de um arvoredo
Perto da vida, num carmim
A esconder-se do nevoeiro

A ilusão desta alvorada
Não vê o chão a me apoiar
A esperança na sacada
Nos vê a todos, com pesar

Ponderações posso fazer
A vida inteira perguntar
E ver a relva florescer
Sem nunca pensar em ficar

Posso fugir desse destino
Perde-me enfim num atoleiro
Ma se enfim volto o caminho
Buscar a luz em um veleiro

sábado, 9 de julho de 2011

Poemas da Lua - O destino do sonho

O destino do sonho

Quando o sol enfim brilhar
Na clareza do outro dia
E pela terra passar
A leveza que nos guia

Posso então me encontrar
Num mundo novo e inseguro
Mas por certo vou achar
Um lugar, porto seguro

Quem sabe ao certo na vida
Se encontramos o destino
Ou o traçado da trilha
Vai levar ao desatino

Mas se é certo que o sonho
Possa então nos indicar
O caminho que suponho
Possa a vida encontrar

sexta-feira, 24 de junho de 2011

As crônicas da Terra do Lago

Na península do mar de Rigel encontramos a Terra do Lago, o belo reino do primeiro-ministro Quíron, mas a tirania destroi a paz do reino e o fiel ministro precisa fugir para salvar a vida da pequena herdeira do trono, a princesa Diana.
As Crônicas da Terra do Lago - O primeiro ministro -  Editora Novo Século
Em breve nas livrarias.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Poemas da Lua - A estrada do tempo

A estrada do tempo
Iracy Araujo

A vida ao longe nos espera
Num corredor, numa alvorada
E assim tão perto prolifera
Como os tijolos dessa estrada

O tempo cerca o resoluto
Pendor da aurora desta era
E assim tão perto num soluço
Destrava a dor que enfim impera

Mas qual de nós então divaga
Do infinito azul profundo
Do céu tão belo que embala
Os nossos sonhos profusos

Por certo posso te encontrar
Dentro da noite estrelada
E neste império mostrar
A força da nossa estrada

Pemas da Lua - A luz da floresta

A luz da floresta
Iracy Araujo


A sombra abraça o entardecer
A luz da lua em festa
Os olhos que vêem o nascer
Por dentro da flor na floresta

Por certo os sonhos se encontram
Nas noites deste luar
As pontas enfim se juntam
E resplandece o estrelar

Os sons são só fantasias
Que o mundo pode achar
A vida nessa alegria
Que mais posso esperar

Que te encontrar neste dia
Sem pressa e sem pesar
E perceber a alegria
De nesta floresta estar

terça-feira, 7 de junho de 2011

Poemas da Lua - Sonho na escuridão

Sonho na escuridão
Iracy Araujo

 Que o sonho transparece ao nada
A beleza da terra enfim impera
As sombras da noite contornada
A densa floresta prolifera

O fogo se faz enfim presente
No denso infinito nos espreita
A silenciosa brisa sente
Os sentimentos fluem da colheita

Qual escuridão se espalha em meu caminho
A noite densa se faz nesta jornada
Tão desolado que se torna o ninho
Apenas um passo ao largo dessa estrada

As trevas se alheiam pela alvorada
O fogo não aquece o entardecer
Não vejo o caminho para a minha estrada
Só vejo as sombras do anoitecer

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Poemas da Lua - O Bosque

O bosque
Iracy Araujo

Em plena noite a esperança desce
Seu belo manto a terra empresta
E vendo a era enfim se compadece
E dá um pouco de luz a floresta

Triste destino é não ver a lua
Suave e cálida a nos proteger
E o desencanto de me sentir tua
E assim vaguear até o alvorecer

Mesmo sabendo que são ilusões
O prateado da lua me envolve
E o discernimento das ponderações
Que o coração impiedoso resolve

Mas se houvera alguém nesse bosque
A prantear-me junto a minha dor
Vou procurar por entre sons e toques
Não me perder dentro do meu clamor

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Poemas da Lua - O canto prateado

O canto prateado

Na noite alta estrelas surgem
Seu brilho tênue sobre o lago
O vento uiva e corta a noite
Um estalido se faz fardo
Se fosse hoje primavera
Se te encontrasse neste bosque
E a prateada luz da lua
A nós cedesse seu encanto
Mas qual loucura ou desatino
Querer mudar assim o canto
Do triste pássaro e o destino
É ver-te longe dos meus prantos


domingo, 22 de maio de 2011

Poemas da Lua - A Lua

A lua

 Quando a escuridão descer seu véu em mim
Perto das sombras, no infinito estarei
A noite sombria chegara enfim
Trazendo seu manto sobre o astro rei

A luz prateada desce sobre o lago
A sua volta pressente o tormento
As águas revoltas vagueiam para o lado
Deixando a mostra todo o sofrimento

Mas qual beleza torna-se visível
Que o próprio caçador enfim pondera
À luz da lua torna-se tangível
Tão bela e forte qual uma quimera

Que sonhos possa eu agora ter
Que ventos irei então enfrentar
Se o bom caminho devo percorrer
E contra o vento me aventurar

Decerto que esta nova estrada
Tão bela e por que não segura
Se mostra logo enfim prateada
E trás o sonho de doce ternura

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Poemas da Lua - A luz do sol

A luz do sol


Quando ao teu canto me juntar
A tenra luz da estrela em festa
A brisa cálida emprestar
A quietude da seresta


Se embora fossemos lutar
A fria espada e enfim a flecha
Se nós pudéssemos pular
Do infinito nessa brecha

Mas qual o esquecimento finda
A tênue luz da aurora e o dia
Por sombras breves vejo ainda

E pela claridade austera
Da bela luz estrela guia
A luz do sol me traz a vida






terça-feira, 10 de maio de 2011

O inverno da alma - Poemas da Lua

O inverno da alma

 Enquanto a lua ao longe surge
A esperança se renova
Embora a dor que em mim ruge
Eu sonho com a luz da aurora

A primavera dos meus sonhos
Perdeu-se em teu desamor
E a lembrança do que fomos
Não sobrevive ao meu temor

Se fosse hoje um novo dia
Se eu pudesse te encontrar
Na quietude da abadia
E em teus braços descansar

Mas qual insólito o destino
Minha esperança se desfaz
Não posso ver-te, isto eu sinto
O frio do inverno hoje se faz

Se embora à noite o vento leve
A retirar-me enfim a calma
Decerto que o inverno desce
O frio se instala em minha alma

domingo, 1 de maio de 2011

A história do Luar

Vou contar em prosa e verso a história do Luar
Por Iracy Araujo
 

Era a Noite tão sombria sem nada para enxergar, quando em fim, em um reverso a luz veio iluminar, a Noite acabrunhada foi logo se perguntar quem é que chegou agora pro seu reino alumiar. Então veio de mansinho a Lua a se apresentar.
- Sou eu dona Noite e não quero atrapalhar, vim aqui porque o Sol me disse pra iluminar e então joguei na Terra um pouquinho de Luar.
A Noite aperreada não sabia o que falar, mas bem que essa claridade já lhe vinha a calhar, pensou bem numa resposta para a Lua confrontar.
- Muito bem dona Lua, decerto que pode achar, que aqui nos meus domínios o Sol pode mandar, mas pode ficar bem certa que isso errado está!
- Longe de mim dona Noite, algo assim eu pensar, eu só fiz um favor pro amigo de acolá e muito menos meu filho vai querer lhe incomodar.
A Noite olhou pro Luar que dormia tão tranqüilo, irradiando sua luz sem ligar pro desatino e percebeu que a briga já não tinha mais sentido, de tão belo que era o rostinho do menino.
- Então já que é assim, que está tudo bem explicado, pode se arranjar aí num cantinho desse lado que eu só tenho algumas horas pra completar meu trabalho.
Desse modo então a Lua e seu jovem filho Luar puderam enfim em paz no grande céu morar dividindo com a Terra a beleza da mãe Lua e a clareza do Luar.

sábado, 30 de abril de 2011

Falando de coisa séria

Um homem que o mundo não pode esquecer
Por Iracy Araujo


Amanhã é domingo, dia primeiro de maio de 2011, e os olhos e corações do mundo se voltarão ao Vaticano, para a pequena cidade-estado, pequena em tamanho, mas repleta de numerosas histórias e relíquias. Lembro-me que um dia quando ainda era criança ouvi no rádio que o papa havia morrido e estavam escolhendo um substituto, esse homem foi Karol Jósef Wojtyla, que entrou para a história do mundo como João Paulo II. Cresci acostumada a ver aquele polonês que acabou por tornar-se tão intimo de todos nós, a percorrer o mundo levando a palavra do Cristo. Imitando o Bom Pastor ele ia ao campo procurar por suas ovelhas, não importando em qual lugar do planeta elas estivessem, e nós somos muitas ovelhas, algumas seguras no rebanho, outras perdidas, mas todas precisando de luz. Sim precisamos de luz, de água, de alimento e acima de tudo de fé, nós precisamos de Deus mesmo que alguns de nós, espalhados aos quatro ventos, relutem em admitir isso.
Mas podemos dizer que um milagre aconteceu e por esse milagre amanhã o nosso amado polonês será beatificado, um papa que correu o mundo levando a mensagem de Deus, um homem que o mundo não pode esquecer.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Poemas da lua - o azul sombrio

O azul sombrio

Enquanto a luz a terra desce
A imensidão em mim revoa
A treva que volteia e cresce
O infinito na lagoa

Pudera o amor assim nascer
Na inquietude dessa hora
E no meu peito florescer
À força da luz da aurora

Mas triste percebo que embora
Com a plenitude do meu canto
A luz se esconde nessa hora
A sombra cobre-me com seu manto

E nessa vida segue o rumo
O triste fim e o devaneio
A me perder assim sem prumo
No escuro azul do nevoeiro


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Poemas da Lua - Dor e Sentimento

Dor e sentimento

Um sentimento novo nasce, no meu peito o fogo impera.         
Com a luz da lua a terra desce e assim tão forte prolifera.
 Pudera não sentir tal fogo ardendo a queimar-me a alma nessa quimera.     
 E perceber o quanto estou sofrendo. A própria luz não passa da janela.
Qual escuridão na minha vida surge. As sombras voam pela alvorada.
E sufocando nessa plenitude faz ecoar a dor na orla dessa estrada.
O vento não sopra mais a brisa amena. O fogo se espalha e a dor do sentimento
Embora não possa ser assim pequena, não posso fugir de todo este tormento

terça-feira, 19 de abril de 2011

Falando de coisa séria

A chuva na cidade

Por Iracy Araujo



Chove água, chove tempestade, chove aborrecimento, chove sofrimento, chove sentimento, chove água na cidade. Neste ano a chuva encontra-se mais presente em nosso cotidiano, quer embalando nossos sonhos, quer tirando nosso sono, quer atrapalhando nosso trânsito ou quer deixando o nosso cantinho dentro de casa mais aconchegante. O fato é que sempre nos perguntamos: nós realmente estamos preparados para a época de chuvas?
 Nesse momento é importante salientar as medidas de contenção de encostas em nossos morros e a ocupação indevida das áreas de risco, duas situações que se não forem bem orquestradas podem contribuir para grandes catástrofes por que afinal, uma única vida perdida por si só já é uma tragédia.
O trânsito já complicado das grandes cidades tende a tornar-se um grande exercício de paciência do próprio motorista e daqueles que esperam por ele sejam em seus trabalhos, escolas, consultórios ou tantas outras atividades da vida moderna. Às vezes não se consegue chegar ao destino nem voltar para casa ficando o angustiado motorista preso no meio da estrada, em meio a um caos de buzinas e água. Mas nem  tudo vai por água abaixo, me perdoem o trocadilho, numa manhã de chuva, se olharmos por outro ângulo poderemos ver a beleza dos rios caudalosos correndo como grandes artérias por entre nosso indiferente asfalto, as folhas das árvores ficam mais belas, de um verde intenso, o ar que insistentemente respiramos se torna mais limpo e o cheiro de terra molhada que se espalha no ar nos faz esquecer um pouco da selva de concreto em que vivemos por que hoje chove na cidade.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Falando de coisa séria

Tragédia do Realengo – Rio de Janeiro

Falando de coisa séria

Por Iracy Araujo


Nesta segunda 18 de abril recomeçaram as aulas para algumas das crianças que estudam na Escola Municipal Tasso da Silveira. Volta às aulas geralmente é motivo de alegria: livros novos, cadernos e lápis coloridos, fardamento e mochila arrumados, rever amigos, muitos e muitos amigos. Mas este recomeço é diferente, tem um sabor amargo na boca e um nó no estômago, uma sensação de que falta algo, e realmente falta. Faltam alguns amigos: uns perdidos para sempre, outros que não pretendem voltar diante de tantas lembranças ruins, àquelas do gosto amargo que não conseguimos engolir. E o que poderemos dizer a estas crianças, tão prematuramente expostas à dor da perda, ao sofrimento? O que poderemos dizer a estes pais? Afinal nada pode repor a perda que eles tiveram, mas como dar conforto, como dar esperança, como se consegue voltar a sorrir depois de algo assim.
Não é fácil este recomeço, onde tantas imagens e emoções se entrelaçam, mas é preciso recomeçar pelos que ficaram, pelos que se foram, por todos nós que esperamos que fatos como este nunca se repitam, que sorrisos não se apaguem, que sonhos se concretizem, que nossas crianças vivam e cresçam em paz.

O manto da noite

Quando a noite tece o manto do sonho azul, do devaneio, posso sentir que a vida canta, apesar de todo nevoeiro. Se essas pedras no caminho puderem enfim me derrubar, não posso crer que terei um ninho se não puder te alcançar. (poemas da lua)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

As crônicas da Terra do Lago

Em julho estarei lançando " O primeiro ministro ", meu primeiro livro, pela coleção Novos Talentos da Literatura Brasileira da Editora Novo Século. Uma aventura de capa e espada repleta de magia e emoção no distante reino da Terra do Lago. Convido vocês para esta aventura.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Sentimento - poemas da lua


Sentimento

Pudera sentir na eternidade a aurora
A noite sombria que acolhe meu canto
As trevas imperam nessa noite embora
A plenitude tenta espalhar seu manto

O sonho se foi e todo o sentimento
Na noite se perde nessa amplitude
E mesmo enfrentando todo esse tormento
Sigo buscando fugir dessa inquietude

Embora os sonhos possam se perder
Embora meu mundo siga sem razão
A sombra da lua insiste em se esconder
A própria luz se apaga nessa emoção

Quisera a noite não ser tão sombria
Puder enfim não ter o que esquecer
Achar de volta a flor da minha vida
Achar a paz nesse amanhecer
(poemas da lua)

domingo, 10 de abril de 2011

Sonhos

Um sonho que se vislumbra no tempo
À noite, que nos leva todos embora
Se fosse da minha vida o intento
De desvendar contigo a aurora
Suposto que possa vir a contento
E achar minha alegria de outrora
Poder ver no silêncio da noite
A nova vida que busco agora

A terra

A vida que escorre ao longe
Da plenitude aprimorada
Por certo se vê ao longe
Daquela terra abençoada

Se fomos então ao longo
Desta floresta encantada
Veremos enfim o sonho
A espalhar-se nessa estrada
(poemas da lua)