As Crônicas da Terra do Lago

As Crônicas da Terra do Lago - O primeiro ministro - Um reino oprimido por um impiedoso invasor em uma terra distante. Magia e aventura por entre florestas e castelos na busca da jovem princesa Diana por seu reino perdido.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Poemas da Lua - O canto prateado

O canto prateado

Na noite alta estrelas surgem
Seu brilho tênue sobre o lago
O vento uiva e corta a noite
Um estalido se faz fardo
Se fosse hoje primavera
Se te encontrasse neste bosque
E a prateada luz da lua
A nós cedesse seu encanto
Mas qual loucura ou desatino
Querer mudar assim o canto
Do triste pássaro e o destino
É ver-te longe dos meus prantos


domingo, 22 de maio de 2011

Poemas da Lua - A Lua

A lua

 Quando a escuridão descer seu véu em mim
Perto das sombras, no infinito estarei
A noite sombria chegara enfim
Trazendo seu manto sobre o astro rei

A luz prateada desce sobre o lago
A sua volta pressente o tormento
As águas revoltas vagueiam para o lado
Deixando a mostra todo o sofrimento

Mas qual beleza torna-se visível
Que o próprio caçador enfim pondera
À luz da lua torna-se tangível
Tão bela e forte qual uma quimera

Que sonhos possa eu agora ter
Que ventos irei então enfrentar
Se o bom caminho devo percorrer
E contra o vento me aventurar

Decerto que esta nova estrada
Tão bela e por que não segura
Se mostra logo enfim prateada
E trás o sonho de doce ternura

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Poemas da Lua - A luz do sol

A luz do sol


Quando ao teu canto me juntar
A tenra luz da estrela em festa
A brisa cálida emprestar
A quietude da seresta


Se embora fossemos lutar
A fria espada e enfim a flecha
Se nós pudéssemos pular
Do infinito nessa brecha

Mas qual o esquecimento finda
A tênue luz da aurora e o dia
Por sombras breves vejo ainda

E pela claridade austera
Da bela luz estrela guia
A luz do sol me traz a vida






terça-feira, 10 de maio de 2011

O inverno da alma - Poemas da Lua

O inverno da alma

 Enquanto a lua ao longe surge
A esperança se renova
Embora a dor que em mim ruge
Eu sonho com a luz da aurora

A primavera dos meus sonhos
Perdeu-se em teu desamor
E a lembrança do que fomos
Não sobrevive ao meu temor

Se fosse hoje um novo dia
Se eu pudesse te encontrar
Na quietude da abadia
E em teus braços descansar

Mas qual insólito o destino
Minha esperança se desfaz
Não posso ver-te, isto eu sinto
O frio do inverno hoje se faz

Se embora à noite o vento leve
A retirar-me enfim a calma
Decerto que o inverno desce
O frio se instala em minha alma

domingo, 1 de maio de 2011

A história do Luar

Vou contar em prosa e verso a história do Luar
Por Iracy Araujo
 

Era a Noite tão sombria sem nada para enxergar, quando em fim, em um reverso a luz veio iluminar, a Noite acabrunhada foi logo se perguntar quem é que chegou agora pro seu reino alumiar. Então veio de mansinho a Lua a se apresentar.
- Sou eu dona Noite e não quero atrapalhar, vim aqui porque o Sol me disse pra iluminar e então joguei na Terra um pouquinho de Luar.
A Noite aperreada não sabia o que falar, mas bem que essa claridade já lhe vinha a calhar, pensou bem numa resposta para a Lua confrontar.
- Muito bem dona Lua, decerto que pode achar, que aqui nos meus domínios o Sol pode mandar, mas pode ficar bem certa que isso errado está!
- Longe de mim dona Noite, algo assim eu pensar, eu só fiz um favor pro amigo de acolá e muito menos meu filho vai querer lhe incomodar.
A Noite olhou pro Luar que dormia tão tranqüilo, irradiando sua luz sem ligar pro desatino e percebeu que a briga já não tinha mais sentido, de tão belo que era o rostinho do menino.
- Então já que é assim, que está tudo bem explicado, pode se arranjar aí num cantinho desse lado que eu só tenho algumas horas pra completar meu trabalho.
Desse modo então a Lua e seu jovem filho Luar puderam enfim em paz no grande céu morar dividindo com a Terra a beleza da mãe Lua e a clareza do Luar.